Maioria absoluta votou a favor e aprovou proposta.
Em Assembleia realizada na noite desta terça-feira, 30 de abril, a categoria decidiu aprovar a contraproposta de acordo salarial da Administração. Todos os itens conquistados, sejam eles econômicos, sociais ou de benefícios, terão aplicação retroativa a 1º de março.
O Acordo Coletivo aprovado terá validade de dois anos e, agora, segue para a Câmara de Vereadores, para ser transformado em Lei. Os pontos aprovados foram:
Reflexão sobre situação das negociações foi levada à Assembleia
A Diretoria do SINDSERV, além de apresentar a contraproposta da Administração, chamou a categoria a refletir o momento vivido nas negociações. O posicionamento da Administração era de irredutibilidade. Depois da apresentação desta nova proposta, os negociadores do governo encerraram as discussões, não cabendo mais qualquer possibilidade de novas rodadas de negociação. Este posicionamento levou à Assembleia a necessidade de decisão entre duas alternativas: a aprovação da proposta ou a decretação de greve geral na categoria. A maioria absoluta dos presentes discordou da possibilidade de greve e, submetida a votação, a proposta foi aprovada por ampla maioria.
Práticas lamentáveis
A Diretoria do SINDSERV lamenta profundamente a falta de maturidade e respeito à democracia, levadas à cabo por algumas pessoas que tentaram, desde o início, tumultuar a Assembleia.
A maioria, porém, demonstrou clareza sobre o processo e não deixou-se intimidar por gritos e práticas agressivas. Esta maioria consciente, respeitando os direitos dos demais, aprovou a proposta por livre e espontânea vontade, exercendo seu direito democrático e sagrado de decidir.
O amadurecimento político da categoria dá claros sinais de aprimoramento. Felizmente, a maioria demonstrou que este processo de amadurecimento se dá de forma pedagógica e pela insistência em fortalecer os espaços de decisão. A elevação de nossa consciência de classe e da disposição para embates mais duros, como um greve prolongada, por exemplo, será fruto deste processo pedagógico, respeitoso e democrático. Não podemos esperar que, jamais, esta consciência de classe surja por atos violentos ou discriminatórios, especialmente contra os mais humildes.
Respeitamos o sentimento de frustração por parte daqueles que não se sentiram contemplados pela decisão da maioria, mas jamais aceitaremos a agressão, a calúnia e a violência como mecanismos de coerção contra os trabalhadores.