Em defesa dos servidores e do serviço público de qualidade

Dinheiro, tem. O que falta é vontade política!

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Chega de enrolação! Números são favoráveis à negociação.

panelaO argumento da Administração para a interrupção das negociações é a queda na arrecadação. Ainda que isso esteja ocorrendo, uma vez que há uma situação de crise econômica internacional com reflexos diretos em nosso país, o acúmulo de crescimento da cidade nos últimos anos e o orçamento destinado à folha de pagamento, apresentado pelo próprio governo municipal, demonstram que há margem para o atendimento de nossas reivindicações.

Giovani Chagas explica que a pauta aprovada pelos trabalhadores e apresentada à Administração está baseada no estudo destes números: “Não estamos reivindicando nada além do que nos parece absolutamente concreto e justo. A reposição da inflação, que segundo o ICV DIEESE foi de 8,04%, aumento real de 4,5%, que é o percentual de crescimento econômico estimado para 2015, o abono de final de ano e a implantação do Cartão Servidor Cidadão, baseado no valor mensal da cesta básica. Tudo isso cabe, perfeitamente, no orçamento aprovado pela Câmara e não representaria um impacto financeiro capaz de prejudicar as contas públicas e não atingiria o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Chagas lembra, também, que os valores previstos em anos anteriores e deste próprio orçamento para a implantação de um novo PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários, podem ser aplicados no atendimento de nossas reivindicações: “Para nós, está claro que não haverá implantação do novo PCCS neste ano e os valores previstos para isso representam uma ‘gordura’ nas reservas de investimento para valorização dos servidores que pode ser utilizada para o atendimento integral de nossa pauta”.

“Recursos financeiros, a gente sabe que tem. O que está faltando é vontade política por parte da Administração. Se a cidade cresceu tanto nos últimos anos, foi graças, em grande parte, à nossa dedicação e ao trabalho duro de cada um dos servidores e servidoras, por isso não abrimos mão de nossa pauta de reivindicações e queremos negociação agora, chega de nos enrolar”, conclui Chagas.

 

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