Em defesa dos servidores e do serviço público de qualidade

A segurança pública municipal está doente: Boca no Trombone sobre a situação da GCM de São Bernardo do Campo

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Na defesa da GCM contra o desmonte do serviço público

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Bernardo do Campo (SINDSERV-SBC) se mantem na luta incansável em defesa dos direitos e condições de trabalho dos Guardas Civis Municipais (GCMs), denunciando veementemente o desmonte deste importante serviço público. Ao observar o alarmante adoecimento dos GCMs devido ao excesso de trabalho, baixos salários, falta de planejamento, formação, ausência de investimentos em tecnologia e estrutura para o trabalho e plano de carreira, o SINDSERV-SBC não hesita em denunciar e lutar junto por condições dignas de trabalho. Diante das condições apresentadas, os profissionais têm comprometido gravemente sua saúde física e mental, tornando-se uma ameaça à integridade dos (as) guardas. É imperativo que o governo atual reconheça a importância da Guarda Civil Municipal e promova melhores condições de trabalho e, consequentemente, serviço de qualidade para a população da cidade.
SBC tem déficit no número de GCMs para cuidar das pessoas

São Bernardo do Campo está enfrentando um déficit no número GCMs, responsáveis pela segurança da cidade. De acordo com a Lei 13.022, conhecida como Estatuto Geral das Guardas Municipais, no seu Artigo 7º, parágrafo 3º, estabelece que deve-se destinar 0,2% da população para o efetivo da GCM em municípios com mais de 500.000 habitantes. Considerando a população atual de aproximadamente 800.000 mil habitantes em São Bernardo do Campo, isso resultaria em um contingente de 1.600 guardas. Entretanto, atualmente, a cidade conta apenas com 873 guardas, sendo prevista a entrada de mais 150 profissionais, totalizando 1.023 guardas. O principal motivo dessa defasagem é devido aos GCMs, em sua maioria, estarem trabalhando nas escolas municipais e somente estarem em sua totalidade nas ruas aos finais de semana. Com isso, cerca de 80% das viaturas ficam paradas nas inspetorias durante a semana, prejudicando outros atendimentos à população.

Falta de qualidade e manutenção comprometem OS equipamentos de proteção e espaços da GCM

No atual governo, a falta de qualidade nos equipamentos de proteção individual e uniformes e a demora no processo de licitação fez com que muitos guardas comprassem botas e uniformes para conseguir trabalhar e nunca foram reembolsados por isso, bem como a ausência de planejamento para renovar itens vencidos, como ocorreu com os coletes balísticos, havendo a necessidade de uma intervenção do sindicato para que esses profissionais não ficassem em risco. As inspetorias da GCM encontram-se em um estado precário: vazamentos de água, teto caindo nos vestiários e áreas comuns, entupimentos, vazamento de esgoto, armários danificados e velhos, refeitórios insalubres. Parece que, durante esta gestão, pouco ou nada foi feito para melhorar as condições de trabalho dos guardas. As câmeras de vigilância da cidade, essenciais para monitorar e garantir a segurança pública, estão sem manutenção e exigem reparos. Há, também, uma necessidade de aumentar o número de câmeras e modernizar o sistema para cobrir áreas críticas da cidade, como parte de um esforço para garantir a segurança. Pelo menos mil câmeras adicionais seriam necessárias para atender a essa demanda.

Ausência de Investimentos em Formação e EM Tecnologia afeta a Segurança Pública de SBC
A precariedade da infraestrutura e a ausência de formação adequada representam desafios significativos para a eficácia do trabalho dos profissionais da Guarda Civil Municipal de São Bernardo do Campo (GCM-SBC). Um exemplo disso é a rede de rádio analógica utilizada pela corporação, em uso há mais de 24 anos, e que ainda não foi substituída por uma nova rede digital, comprometendo a comunicação entre os guardas municipais e dificultando uma resposta rápida a ocorrências de perigo que exigem apoio imediato.
Além disso, a falta de investimento em formação dos guardas é uma preocupação constante. A ausência de cursos e acompanhamento psicológico para a corporação e a falta de investimento na compra e treinamento com equipamentos não letais prejudicam a capacidade dos guardas de lidar de forma eficaz com situações de risco e de garantir a segurança da população de São Bernardo do Campo. Investir na formação da Guarda Civil Municipal e no fornecimento de equipamentos adequados aos seus profissionais é crucial para garantir a eficiência e a segurança das operações na cidade.

Adoecimento dos GCMs DE SBC: consequências do excesso de trabalho e DA falta de planejamento por parte do governo
O aumento do adoecimento entre os guardas civis municipais de São Bernardo do Campo está diretamente relacionado ao excesso de trabalho e à falta de condições adequadas de trabalho.
O principal fator do excesso de trabalho é o baixo salário dos guardas, obrigando-os a procurar bicos de segurança ou aderindo ao Programa da DESE, em que ele exerce sua função dentro da GCM, mas abrindo mão de sua folga e de sua própria saúde para complementar a própria remuneração. No dia de descanso o (a) guarda faz 12 horas de trabalho junto a unidades escolares municipais. Além disso, a falta de planejamento por parte do Executivo e das secretarias de Segurança e Educação contribui para as más condições de trabalho. Nas unidades escolares não há locais apropriados para descanso e a falta de intervalos durante a jornada de 12 horas resulta em um trabalho ininterrupto, que afeta diretamente a saúde física e mental dos profissionais. Também há a falta de perspectiva de um plano de carreira claro e estruturado.

A ausência de oportunidades de progressão e de reconhecimento profissional leva à desmotivação e ao desgaste dos GCMs, contribuindo ainda mais para o seu adoecimento. Além de tudo isso, os guardas também se deparam com a falta de humanização dentro do setor da Corregedoria, com excesso nas punições de natureza leve e média, com suspensões abusivas, perdendo seu direito a folga e onerando seu salário. Diante desse cenário, torna-se urgente a implementação de medidas que possam garantir condições de trabalho adequadas, remuneração justa e oportunidades de desenvolvimento profissional, visando preservar a saúde e o bem-estar dos guardas civis municipais.

Viaturas paradas e falta de efetivo: os desafios enfrentados pela Guarda Municipal
A Guarda Civil Municipal (GCM) de São Bernardo do Campo enfrenta sérios desafios devido à falta de efetivo. A situação se agrava ao longo da semana, quando cerca de 80% das viaturas ficam paradas nas inspetorias, sem uso, e somente aos finais de semana são utilizadas em sua totalidade devido ao fechamento das escolas municipais. Além da escassez de recursos humanos, a falta de treinamento também abrange aspectos cruciais, como defesa pessoal, uso progressivo da força e direitos humanos. O incentivo à atividade física também é deficiente. A necessidade de reforçar o incentivo à prática de exercícios físicos para os guardas é evidente, visando melhorar a saúde e o desempenho das equipes da Guarda Civil Municipal no dia da dia.

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