Milhões de brasileiros e brasileiras disseram “SIM” no Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana para Reforma do Sistema Político Brasileiro, que aconteceu entre os dias 1 e 7 de setembro. A apuração final deve sair no dia 24, porém, as parciais indicam o sucesso absoluto da iniciativa!
O SINDSERV participou ativamente deste processo, divulgando os princípios do Plebiscito Popular e coletando votos em sua sede.
MUDANÇA SE FAZ COM O POVO
Em períodos eleitorais, é muito comum ouvir candidatos falando em mudança. Não é difícil, também, percebermos estratégias de marketing apontando esta ou aquela candidatura como representante do “novo”. Mas, na prática, será que há algo novo, mesmo? Basta olhar um pouco mais de perto e percebemos as velhas práticas e as famílias “quatrocentonas” determinando os rumos de algumas candidaturas.
Todos nós queremos mudanças! Mas, a mudança de verdade, se faz com o povo, com a classe trabalhadora, do campo e da cidade! “Velhas práticas, de velhos representantes da classe dominante, podem iludir os eleitores e nos levar a um verdadeiro retrocesso”, alerta Evelyn Cunha, Diretora de Comunicação do SINDSERV.
QUEM PAGA A BANDA, ESCOLHE A MÚSICA
É para impedir que esta velha e carcomida classe dominante continue determinando os rumos do nosso país que realizamos o Plebiscito Popular. A ideia de uma Constituinte Exclusiva e Soberana foi proposta pela Presidenta Dilma Roussef, depois das manifestações que sacudiram o Brasil, em junho de 2013.
Para as mais de 450 entidades que organizaram o Plebiscito, somente uma profunda reforma no sistema político pode resolver os problemas apontados nas manifestações, garantindo a real representatividade de trabalhadores, mulheres, negros e jovens nos três Poderes, além de criar mecanismos eficientes de combate à corrupção, através do financiamento público de campanha.
Hoje, as eleições são pautadas por seus financiadores, especialmente empreiteiras e bancos. “No Congresso Nacional, 72% dos parlamentares são representantes dos empresários. A maioria é financiada por empresas! E aí, não tem jeito! Pois é como diz o ditado: ‘quem paga a banda, escolhe a música'”, explica o presidente Giovani Chagas. “Seria muita ilusão achar que uma candidatura financiada por banqueiros, teria compromisso com os trabalhadores e com o povo pobre”, conclui Chagas.