A diretoria do Sindserv marcou presença em ato realizado na segunda-feira pela manhã, na Avenida Paulista, em defesa do emprego. Organizada pelas principais centrais sindicais do país, a mobilização ocorreu em frente o prédio da Fiesp, durante visita do presidente Jair Bolsonaro à sede da federação. Segundo o presidente do Sindserv, José Rubem, a manifestação foi de extrema importância para mostrar ao governo que, mobilizados, os trabalhadores dão uma resposta contra a retirada de direitos imposta desde o ano passado.
“A agenda do governo Bolsonaro é completamente contra o trabalhador brasileiro. E na mesma esteira estão o governo do estado e a prefeitura, em São Bernardo, com as reformas administrativas e da Previdência, que só prejudicam servidores. A união de todos nós é mais do que necessária. É um levante contra tudo isso”, apontou Rubem.
O governo promete enviar ao Congresso ainda em fevereira a proposta de reforma administrativa. Se aprovada, ela deve retirar a estabilidade de servidores que ainda venham a ingressar no serviço público. Em novembro, a reforma da Previdência foi promulgada em Brasília; em São Paulo, o processo está suspenso pela Justiça.
“Ainda há muito que os governos tentam retirar do trabalhador. A mobilização é fundamental, haja visto o que ocorreu na França, usando este modelo podemos reverter a situacao que esta imposta em nosso municipio”, disse Dinailton Cerqueira, diretor do Sindserv, em referência à proposta de reforma da Previdência francesa, retirada de pauta após intensos protestos dos trabalhadores. Segundo a secretária geral do sindicato, Vivia Alves, somente com mobilização será possível barrar novos avanços contra o trabalhador. “Só a união dos servidores fará este governo recuar com a tentativa de nos destruir”, apontou.