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Sindserv está atento a suposto caso de Monkeypox na rede municipal; prefeitura foi questionada sobre medidas proteção à categoria e à população

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Monkeypox é uma doença viral aguda, cujo agente etiológico é um vírus da família Poxviridae, mesma da varíola, declarada erradicada em 1980. Os principais reservatórios animais são roedores selvagens e eventualmente primatas não humanos. O termo “varíola dos macacos” deve ser evitado, uma vez que este não figura de forma importante na transmissão da doença. A transmissão pelo contato com pessoas infectadas, incluindo contato direto com lesões de pele, compartilhamento de utensílios pessoais e gotículas respiratórias, além de práticas sexuais.

O período entre a infecção e o surgimento dos sintomas varia de 6 a 21 dias. Os sintomas iniciais são: febre, dor de cabeça, dores no corpo, aumento de gânglios e mal estar. As lesões de pele costumam surgir 2 dias após os sintomas iniciais. Embora as lesões possam afetar qualquer parte do corpo, os casos atuais apresentam  tendência maior de manifestações na área genital, anal e mucosa oral. Não existe tratamento específico para Monkeypox e no momento não há vacina disponível no Brasil. Trata-se de uma doença autolimitada que evolui geralmente de forma benigna. Os cuidados indicados são: uso de analgésicos e limpeza das lesões. São considerados grupos vulneráveis pessoas imunossuprimidas, gestantes e crianças.

As medidas preventivas incluem evitar o contato com pessoas contaminadas e não compartilhar itens pessoais e outros objetos. É importante manter a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel e ficar vigilante quanto aos sintomas ou lesões de pele. Neste caso, deve-se procurar um serviço de saúde. Diante da suspeita ou confirmação de caso da Monkeypox é indicado o isolamento social por até 28 dias. Pesquisas demonstram que o diagnóstico precoce, o isolamento de casos suspeitos e confirmados e rastreamento efetivo de contatos podem minimizar a disseminação de novos casos.

Os dados epidemiológicos atualizados até o dia 14 de agosto de 2022 divulgados pelo Ministério da Saúde colocam o Brasil na 6ª posição entre os países mais afetados (2.893 casos e 3.555 casos suspeitos). Segundo os dados, temos 2.019 casos confirmados e 1.197 casos suspeitos no Estado de São Paulo. São Bernardo do Campo é a segunda cidade com maior número de casos de infecção no estado (26 casos confirmados), atrás de São Paulo (1.724 casos confirmados). O Sindserv tem acompanhado os meios de comunicação da Prefeitura para orientação à categoria. Diante de denúncia anônima de caso suspeito de infecção da Monkeypox em uma EMEB, a diretoria de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhado visitou o local para o levantamento de informações.

Foi confirmado um funcionário afastado com suspeita de Monkeypox, aguardando resultado de exame de material raspado de lesões de pele. Até o momento da visita não haviam outros servidores com sintomas da doença. Enviamos ofício à Secretaria de Governo, solicitando:

1) Quais medidas foram ou estão sendo adotadas pela Secretaria de Saúde para divulgação de informes atualizados sobre a Monkeypox, direcionados aos trabalhadores e à população?

2) Quais protocolos estão sendo elaborados/disponibilizados com orientações sobre a Monkeypox, para prevenção e condutas diante de casos suspeitos ou confirmados entre trabalhadores, sobretudo no ambiente escolar entre alunos(as)?

O Sindserv reafirma seu compromisso na busca por esclarecimentos e providências diante das denúncias, visando cuidar dos interesses dos servidores (as) públicos.

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