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Sindserv recebe a exposição ‘Uma Ideia na Cabeça e Tudo se Transforma’, do artista Nilson Macedo

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O Sindsev SBC recebe a partir do dia 5 de maio a exposição ‘Uma Ideia na Cabeça e Tudo se Transforma’, do artista Nilson Macedo. A exposição ficará disponível ao público até 2 de junho na Biblioteca Sindical Lima Barreto, na sede do sindicato. O lançamento da exposição acontece às 18h30, na próxima sexta-feira (05.05).

Exposição: Nilson Macedo, artista plástico contemporâneo, cria com as suas obras uma linguagem que transita entre o conceitual e o artesanal, e assim, percebendo uma semelhança no processo de criação, concebe uma homenagem ao também artista Arthur Bispo do Rosário, cujos impulsos esquizofrênicos criativos resultaram no aproveitamento de objetos industrializados e descartados pela sociedade de consumo. O processo criativo dos objetos por Bispo é a mais fiel e abstrata representação conceitual entre os signos da arte contemporânea.

Assim, o seu objetivo consiste em materializar os seus próprios impulsos criativos através da transformação e valorização dos objetos industrializados e descartados, dando-lhes uma função decorativa, uma preocupação que perpassa pela estética do belo, ainda que de forma inconsciente, manifestada na composição das cores e o foco no designer. O trabalho é inspirado no movimento Dadaísta, que reivindica a pureza criativa mediatizada pelo automatismo psíquico, e consiste na arte conceitual sem vigilância de uma razão condicionada ao “status quo” da indústria cultural dominante.

É a partir desta ideia que Bispo e Nilson se encontram, no imaginário onde tudo expande e transforma. Dentro de tal perspectiva, Nilson busca com seus objetos reverenciar Bispo humildemente, transformando a si e aos outros, àqueles que têm olhos de ver…

A Exposição já percorreu os CEUs da Diretoria de Ensino de São Mateus, despertando interesse dos alunos e da comunidade, pela estética do cotidiano e por trazer a expectativa de nova vida ao que, invariavelmente, seria destinado ao lixo. “Para mim, despertou a consciência de que sou, como bem diz o Manoel de Barros, um apanhador de desperdícios”, destaca o artista.

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