A Reforma da Previdência proposta pelo governador João Doria e acata pela bancada de deputados estaduais da sustentação de seu governo foi aprovada em segundo turno nesta terça-feira (3) em clima de terror para os servidores.
Além de cercear direitos de milhares de servidores do estado, aumentando a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres, o governo Doria atacou fortemente servidores e servidoras que protestavam contra a reforma, na Assembleia Legislativa.
A votação foi marcada pela forte repressão de policiais militares a todos que se opuseram ao texto da reforma – incluindo a tropa de choque nas dependências do legislativo paulista, fato inédito na Casa.
“O que nós vimos durante essa terça-feira foi um verdadeiro atentado contra os servidores. Ser contrário a esse governo é ser considerado alvo da repressão policial. É algo que não cabe nos dias atuais. Vimos professores sendo atacados pela polícia. Fica o nosso repúdio e a nossa indignação contra esse governo”, afirmou Vivia Alves, secretária geral do Sindserv e secretária de Assuntos Jurídicos da CUT-SP. A Reforma da Previdência foi aprovada em segundo turno por 59 votos a favor e 32 contrários.