Presidente Marlene Matias fala na Tribuna e alerta vereadores sobre a importância de se estabelecer uma relação diferente com a categoria.
Durante a Sessão desta quarta-feira, 28, a presidente do SINDSERV falou aos vereadores sobre os anseios da categoria, reforçou a proposta do Sindicato, que ontem protocolou, em todos os gabinetes, minuta de lei sobre o Regime Jurídico Único e reivindicou uma nova forma no tratamento dispensado aos temas relacionados ao funcionalismo.
Para Marlene, a falta de diálogo dos Poderes Legislativo e Executivo com a categoria tem sido prejudicial à cidade, não apenas aos servidores: “Precisamos de uma mudança no trato sindical, com o estabelecimento de canais de comunicação mais eficazes. Nós trabalhamos pelo bem comum, pelo bem dos munícipes, e não podemos deixar de lado o bem para os servidores, que significa atender suas reivindicações por reconhecimento, dignidade, melhores condições de trabalho e salário decente”. A presidente do nosso Sindicato também insistiu na importância do respeito à opinião dos servidores que, segunda ela, têm o direito de consulta toda vez que forem votadas leis ou decretos que interfiram na vida funcional: “Nós temos família, também somos munícipes e temos vivido situações muito difíceis na base. Por isso, peço aos vereadores que compreendam a importância de manter uma relação mais suave e respeitosa para conosco. É preciso compreender que temos direito a opinar sobre nossa vida profissional e sobre os próprios serviços prestados aos cidadãos”.
REGIME JURÍDICO ÚNICO PARA TODOS, JÁ!
A Tribuna da Câmara também foi espaço para que o SINDSERV pudesse reforçar a reivindicação de unificação do regime jurídico de contratação dos servidores, passando todos ao regime estatutário. Em seu pronunciamento, Marlene Matias citou leis que garantem esse direito, com destaque a uma decisão do STF – Supremo Tribunal Federal – nesse sentido. Porém, para a presidente, o mais importante é que haja coerência no trato a todos os servidores: “Na semana passada, esta Casa aprovou, acertadamente, a mudança de celetistas para estatutários para os Guardas Civis Municipais. Nada mais justo e coerente que se faça o mesmo aos demais cargos que ainda estão regidos pela CLT”, concluiu.
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