Embora pareça estranho um país Latino-americano que já chegou a grandes patamares da economia mundial, proporcionou dignidade por meio de programas de seguridade social, empregos plenos e que combateu firmemente a fome, agora estar regredindo em tudo o que realizou, para nós não é nenhuma novidade. Todos esses retrocessos são parte de um projeto de desmonte, arquitetado por uma elite empresarial e pela direita brasileira que nunca aceitou a distribuição de renda para a população.
A Reforma Trabalhista também prometeu garantir e gerar mais empregos, o que não ocorreu. Pelo contrário, essa reforma trouxe mais desemprego, informalidade e sub-emprego para a população. Além de dificultar a intervenção do Judiciário nas relações de finalização de contratos de trabalhos, como a limitação e o fim da assistência sindical nas rescisões, possibilitando a negociação direta das empresas com o trabalhador, e sem a presença de sindicatos.
Hoje mais do que nunca se faz necessário a união de toda a sociedade para combater e barrar a PEC 32, idealizada pelo ministro do Economia Paulo Guedes para o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL).
Se tal medida for aprovada pelo Congresso Nacional, ela não atingirá somente os servidores públicos, mas, muito além disso, a reforma trará grandes prejuízos na assistência à população, que ficará desamparada pela falta de financiamento e de promoção do serviço público.
Com a aplicação desse projeto, a população estará refém de serviços de má qualidade, entregues às empresas terceirizadas que não se comprometem com a boa prestação de serviços, mas que está comprometida com o lucro individual.
Neste cenário catastrófico de desmonte do serviço público, a Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal no Estado de São Paulo (FETAM-SP), em parceria com a Secretaria de Assuntos Jurídicos da CUT-SP, convoca os nossos sindicatos e movimentos sociais para participarem de um importante encontro que realizaremos na próxima terça-feira, 26, a partir das 18h30, e com transmissão em nossas redes sociais. Neste momento, é preciso nos unir para combater tamanho retrocesso!