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ONU Mulheres Brasil pede justiça sobre o assassinato da liderança indígena Kaiowá Marinalva Manoel

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Marinalva Manoel, indígena da etnia kaiowá, foi brutalmente assassinada no Mato Grosso do Sul


NOTA PÚBLICA

O assassinato da liderança indígena Kaiowá Marinalva Manoel, de 28 anos, nos acomete de extremo pesar pela violência e pela truculência com que sua vida foi ceifada no último 1º de novembro, nas margens da BR-163, em Dourados (MS). Ela era uma das defensoras da demarcação da terra indígena Ñu Verá e integrante do Grande Conselho Guarani-Kaiowáda Aty Guassu. Frente ao perfil e as ameaças recebidas pela vítima, são evidentes os elementos de feminicídio, assassinato de mulher por razão de gênero.

A Kaiowá Marinalva Manoel era uma mulher jovem obstinada que ousou defender os direitos dos povos indígenas, inclusive o de garantia à terra, e de sua ancestralidade, como ocorreu em 15 de outubro passado, quando esteve em Brasília como parte de comitiva indígena reunida com representantes do Judiciário.

Solicitamos ao poder público rigor, celeridade e justiça na investigação do assassinato da jovem indígena Kaiowá. A familiares e aos povos indígenas do Brasil, manifestamos nossa solidariedade.

Nadine Gasman

Representante da ONU Mulheres Brasil

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