SINDSERV solidariza-se com a APEOESP
Desde o dia 13 de março, a categoria dos professores do Estado de São Paulo está em greve. Em assembleia realizada no último dia 20, a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), contabilizou que 130 mil professores, o que significa 59% da categoria, aderiram à greve. Dia 27 de março, haverá mais uma assembleia.
Mesmo realizando uma assembleia com mais de 50 mil trabalhadores, que ocuparam a Av. Paulista e seguiram em marcha até a Praça da República, onde fica a sede da Secretaria Estadual de Educação, os “grandes” veículos de comunicação, como a Rede Globo, não citaram a greve, numa clara demonstração de blindagem ao governo estadual.
O SINDSERV declara apoio à greve, solidariza-se à nossa entidade parceira, a também cutista APEOESP, e repudia a manipulação da imprensa.
Confira abaixo as principais reivindicações dos professores:
– Aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE para PEB I com jornada de 20 horas semanais de trabalho.
– Pela implantação da jornada do piso.
-Nova forma de contratação dos professores temporários, com garantia de direitos, sem “quarentena” ou “duzentena”.
– Fim do fechamento de classes; imediato desmembramento das salas superlotadas.
– Máximo 25 alunos por sala desde o primeiro ciclo do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.
– Garantia de PCPs nas escolas de acordo com a Resolução 75/2013. No mínimo um PCP em cada escola, independente do número de salas.
– Pelo fim da lei das faltas médicas; fim da perseguição aos professores nas perícias médicas.
– Pela aceleração dos processos de aposentadoria.
– Por água nas escolas.
– Pela transformação do bônus em reajuste salarial.
– Fim do projeto excludente de escola de tempo integral; por uma educação integrada.
– Fim do assédio moral.
Com informações da APEOESP.