Em junho, os preços do conjunto de bens alimentícios essenciais diminuíram em 10 das 18 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos.
As maiores quedas foram registradas em Belo Horizonte (-7,33%), Campo Grande (-4,55%), Porto Alegre (-4,00%) e São Paulo (-3,25%). As altas mais expressivas foram observadas no Norte e Nordeste: Manaus (6,08%), João Pessoa (3,43%), Aracaju (2,45%) e Recife (1,53%).
O maior valor da cesta básica foi apurado em São Paulo (R$ 354,63), que apresentou a quarta maior variação negativa (-3,25%) em relação a maio. A segunda cesta mais cara foi observada em Florianópolis (R$ 353,76), seguida por Porto Alegre (R$ 351,36). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 247,64), Salvador (R$ 278,97) e João Pessoa (R$ 281,70).
Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em maio, o salário necessário para a família deveria ser de R$ 2.979,25, ou seja, 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.
O valor do salário mínimo necessário é estimado mensalmente pelo DIEESE. Em junho de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.860,21, o que representava 4,22 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
Custo de vida não se altera em junho
Em junho, o custo de vida na cidade de São Paulo não variou em relação a maio. Os grupos Habitação (0,44%) e Despesas Pessoais (0,39%) apresentaram contribuição conjunta de 0,12 ponto percentual (p.p.). Outros dois grupos: Alimentação (-0,27%) e Transporte (-0,27%) – contribuíram juntos com -0,12 p.p., o que manteve o Índice de Custo de Vida (ICV) inalterado.
Fonte: Dieese