O Coletivo Nacional dos/as Trabalhadores/as Aposentados/as CUTistas protocolou nesta terça-feira (10) uma carta solicitando à CUT apoio político e de estrutura para a reorganização do segmento em âmbito nacional.
O documento foi entregue pelo coordenador-geral do Coletivo, Wilson Ribeiro, ao secretário-adjunto de Organização Sindical da CUT, Valeir Ertle.
As lideranças que integram o Coletivo avaliam que a CUT deve retomar a capacidade de se apresentar como referência na luta pelos direitos dos aposentados, pensionistas e idosos, como no caso de negociações com o governo, na participação no Conselho Nacional de Previdência Social, além das demandas históricas de recomposição da perda inflacionária, da vinculação dos aumentos reais dos benefícios acima de um salário mínimo, da desoneração dos remédios e da cesta básica para aposentados, entre outras ações.
“Fortalecer o objetivo que acompanha a CUT desde sua fundação: reunir todos/as aposentados/as sem distinção do seu ramo de origem e fortalecer a luta desse segmento da classe trabalhadora que mais cresce em números absolutos e que a cada dia amplia sua importância política, social e econômica”, diz a carta.
Para Valeir, esta é uma questão a ser debatida na Plenária Nacional da CUT (28 de julho a 1º de agosto). “Em qualquer tipo de mobilização só se consegue ganho com organização. Os aposentados e aposentadas precisam se articular em todo o Brasil em busca de uma vida digna, valorização permanente das aposentadorias e na luta para acabar com o fator previdenciário a partir da proposta da CUT, a chamada fórmula 85/95 (soma da idade ao tempo de contribuição até atingir o valor 85 para as mulheres e 95 para os homens)”, destacou o dirigente que representa a Central no Conselho Nacional de Previdência Social.
Cidreira, aposentado de Caraguá (SP), solicitou à CUT a realização de uma campanha de conscientização dos trabalhadores da ativa, que serão os aposentados de amanhã, sobre as principais bandeiras de luta do segmento. “Os prejuízos do fator previdenciário, por exemplo, são inúmeros e recaem principalmente aos que ingressaram precocemente no mercado de trabalho. Por isso, esta deve ser uma mobilização encampada por todos e todas.”
Fonte: CUT