A escola pública está sob ataque. Projetos que visam a privatização, militarização e precarização da educação avançam, entregando escolas à gestão de empresas e impondo metas que ignoram o contexto social dos estudantes.
O que está acontecendo? Privatização disfarçada de “modernização”!
– Terceirização e leilão de escolas
– Políticas que desvalorizam o trabalho coletivo
– Bônus variáveis no lugar de salários justos
Queremos valorização permanente!
– Plano de carreira estável e transparente
– Reconhecimento da trajetória e formação
– Condições dignas de trabalho
– Participação nos rumos da escola
Bonificação não é valorização! É controle, fragmentação e desigualdade. Não garante aposentadoria, estimula competição entre colegas e enfraquece o trabalho em equipe.
É hora de mobilizar a sociedade em sua diversidade: estudantes, famílias, professores/as, técnicos/as, trabalhadores/as da educação, universidades, movimentos sociais, mandatos comprometidos com a justiça social e todos aqueles que defendem uma escola pública, gratuita, democrática, laica e de qualidade socialmente referenciada.
MANIFESTO DA FRENTE POPULAR EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
A escola pública brasileira está sob ataque. Diante do avanço das políticas de privatização, da precarização do trabalho docente e da destruição progressiva dos direitos conquistados, nós, educadores e educadoras, estudantes, famílias, lideranças comunitárias, movimentos populares e associações populares, coletivos, professores universitários, sindicatos, parlamentares comprometidos com o povo, unimo-nos em uma só voz para dizer: não aceitaremos o desmonte da educação pública!
Desde as eleições estaduais de 2022 e municipais de 2024, os projetos alinhados ao extremismo conservador e ao mercado têm se intensificado, impondo parcerias com empresas, terceirizações e até a entrega de escolas para a gestão privada, com direito a leilões em bolsas de valores. Isso representa não apenas o roubo do direito à educação pública e gratuita, mas a violação da dignidade de nossas crianças, jovens e profissionais da educação.
Sabemos o que está em jogo. Quando o mercado toma conta das políticas públicas, os resultados são trágicos: encarecimento de serviços, perda de qualidade, rotatividade de profissionais, precarização, ruptura dos vínculos comunitários e desmonte da participação e acompanhamento social. Isso já está ocorrendo na saúde, assistência social, cultura e demais áreas públicas. Não aceitaremos que aconteça com a educação.
Por isso, erguemos a Frente Popular em Defesa da Escola Pública. Essa frente é um espaço de resistência e de construção de alternativas reais para proteger o que é do povo. É hora de mobilizar a sociedade em sua diversidade: estudantes, famílias, professores/as, técnicos/as, trabalhadores/as da educação, universidades, movimentos sociais, mandatos comprometidos com a justiça social e todos aqueles que defendem uma escola pública, gratuita, democrática, laica e de qualidade socialmente referenciada.
A escola pública é um território de conhecimento, de trocas, de afeto, de construção de sonhos coletivos e de relações com o território e as demais políticas públicas. É nela que germina a esperança de um país mais justo, solidário e democrático. E é por isso que ela está sendo atacada: porque promove pensamento crítico, liberdade e emancipação. É chegada a hora da reação popular e coletiva!
Chamamos as comunidades escolares a se organizarem, discutirem e fortalecerem este manifesto. Façamos do diagnóstico da nossa realidade um instrumento de resistência. Façamos das dificuldades, motivo de união. A escola pública é conquista do povo brasileiro. Não abriremos mão dela!