Mais uma importante conquista para nossa categoria! As negociações sobre o Estatuto dos Profissionais da Educação serão retomadas através da Mesa Permanente de Negociações.
Durante encontro que marcou a reinstalação da Mesa, o presidente do SINDSERV, Giovani Chagas, acordou com o prefeito que, além da discussão sobre a Campanha Salarial, a Mesa também vai encaminhar as negociações sobre o Estatuto e sobre o PCCS.
Cássia Tochetto, Secretária Geral do SINDSERV, explica que houve um avanço significativo para o setor: “depois do impasse gerado no final de 2012, nossa diretoria investiu em ações que tinham como principal objetivo a retomada deste processo de negociações. Por isso, produzimos jornais específicos, um estudo, distribuído em formato de cartilha, promovemos uma palestra sobre gestão escolar e realizamos uma ampla consulta à rede, que contou com a participação de mais de 60% dos trabalhadores da Educação. Todo este esforço valeu a pena, pois estamos retomando as negociações num novo patamar”.
Agora, ao contrário da mesa setorial, instalada no ano passado, as negociações serão encaminhadas através da Mesa Permanente. Na opinião de Nilton Ferreira, tesoureiro do SINDSERV e um de nossos negociadores, esta alteração representa um importante avanço: “a Mesa permanente tem muito mais autonomia para determinados encaminhamentos, o que não acontece na setorial”.
Vitória da categoria
Para o presidente do nosso Sindicato, Giovani Chagas, a decisão do governo em retomar as negociações é uma importante vitória: “quando dizíamos que a consulta seria importante neste movimento de pressão pela retomada nas negociações, algumas pessoas não quiseram entender. Agora, está comprovado que acertamos em nossa ação, pois mesmo sem a contagem das respostas da consulta, a Administração aceitou retomar as negociações”.
SINDSERV negocia, mas quem decide é você!
Os cinco diretores executivos do SINDSERV que compõem a Mesa Permanente de Negociações têm legitimidade para debater todos os pontos de reivindicação da categoria. Eles são os responsáveis pela apresentação e defesa destas reivindicações. Porém, quem decide é a categoria, através de Assembleia.
Portanto, caso o governo apresente qualquer contraproposta, ela será levada ao conhecimento da categoria, que decidirá se a aceita, ou não, através de seu espaço democrático: a Assembleia.