SINDSERV propõe ações em defesa dos segurados do IMASF
É com preocupação que o SINDSERV recebe a informação de que os Planos Intermediário e Especial do IMASF sofreram descredenciamentos de algumas clínicas e, em especial, do Hospital Brasil.
Segundo Giovani Chagas, presidente do SINDSERV, “Os trabalhadores têm que ter claro que o IMASF é uma autarquia da Administração Municipal, que deveria ser fiscalizada pela própria Administração. O Sindicato não participa da direção do Instituto, nem tem poder de fiscalização de suas contas. Entretanto, os trabalhadores que participam da vida do Sindicato, de suas reuniões e assembleias, sabem que sempre pautamos a questão do convênio médico decente para todos e, além disso, atuamos nos casos individuais quando, por qualquer motivo, o trabalhador não obteve atendimento adequado do convênio, buscando soluções administrativas ou judiciais”.
Chagas explica, ainda, que a Administração tem grande responsabilidade na saúde financeira do IMASF, uma vez que é ela a responsável pelo repasse dos valores à autarquia: “O repasse por parte do governo, hoje de 4%, pode subir a 6% e, sendo necessária uma elevação para além dos 6%, poderia se alterar a Lei e aumentar esse percentual de repasse. Com este aumento, parte dos problemas estaria solucionado, sem a necessidade de aumentar o desconto em nossos salários”.
Em reunião com o IMASF, nosso Sindicato sugeriu que se faça uma apresentação das contas da Autarquia para os beneficiários dos Planos Intermediário e Especial, para que estes possam se posicionar.
Recebemos alguns questionamentos importantes, trazidos pela categoria, como:
• por que não colocar o hospital construído pelo IMASF para atender a todos os trabalhadores?
• Qual é a dívida do Instituto?
• Qual a possibilidade de utilização dos imóveis adquiridos no último período para quitação desta dívida?
O SINDSERV sempre lutou pela melhoria na qualidade do atendimento de saúde dos trabalhadores, com extrema responsabilidade. Foi a partir deste empenho que, recentemente, alcançamos importantes decisões que visam melhorar a relação entre prestadores de serviços e usuários dos planos do IMASF.
Chagas finaliza afirmando que “Continuaremos lutando para que não haja retrocesso no atendimento do convênio médico, em todos os planos. Vamos agir com responsabilidade e não aceitaremos qualquer forma de oportunismo político num momento tão difícil como o que estamos vivendo”.